Dia das crianças: presenteie com brinquedos sobre educação financeira
O consumo excessivo é uma realidade cada vez mais próxima das crianças hoje em dia. As propagandas são desenvolvidas para despertar a atenção e o interesse do público mirim, que tem grande capacidade de influenciar as decisões de compra dos pais. O dia das crianças, uma das datas mais aguardadas pelos pequenos, está chegando e é uma excelente oportunidade de começar a desconstruir alguns padrões de consumo, ajudando-os a refletirem sobre como usar bem o dinheiro.
Separamos algumas dicas de presentes para mostrar que educação financeira não tem que ser inimiga da diversão.
Ábaco - a partir de 2 anos
Conjunto confeccionado em madeira com 40 contas coloridas que representam unidade, dezena, centena e milhar. Permite a visualização do valor posicional, o que facilita a compreensão do sistema de numeração decimal. Desenvolve a coordenação motora, a concentração e o raciocínio lógico matemático.
Boca Rica - a partir de 4 anos
Sucesso nos anos 80, o brinquedo ajuda as crianças a quantificarem o valor de cada moeda e a fazer operações que valorizem o seu rendimento. Os participantes vão inserindo fichas na parte superior do brinquedo e, quando a porta dele se abrir, as fichas acumuladas cairão sobre a mesa. O participante que colocou a última ficha ganha uma moeda de ouro. Vence o jogo quem conseguir acumular mais moedas de ouro possível.
Monopoly Caixa Maluco – a partir de 5 anos
Baseado na compra, venda e construção de casas a partir do dinheiro sacado na máquina maluca. Ajuda as crianças a entenderem o mecanismo dos caixas eletrônicos e como aquele dinheiro pode ser empregado construtivamente.
Livro “O que você faz com uma ideia?” – a partir de 7 anos
Bestseller norte-americano escrito por Kobi Yomada, o livro acaba de chegar ao Brasil pela editora Voo. Ele apresenta a capacidade de criar algo novo para solucionar problemas a partir de uma boa ideia, incentivando o empreendedorismo infantil.
Jogo da mesada – a partir de 8 anos
Neste jogo, as crianças têm que aprender a lidar com o seu dinheiro, combinando gastos e empréstimos com o recebimento da mesada. Vence quem chegar ao final do mês, no tabuleiro, com mais dinheiro.
Cashflow – a partir de 10 anos
Jogo de tabuleiro criado pelo autor do bestseller “Pai rico, pai pobre”, Robert Kioyosaki. Ele tem o objetivo de desenvolver a inteligência financeira com soluções que transformem reais em milhares de reais. Nele, a criança tem que tentar sair da “corrida do rato” para a “pista rápida”, fazendo com que o dinheiro passe a trabalhar para ela.
Super Banco Imobiliário – a partir de 12 anos
Esse jogo, com o qual muitos de nós já brincamos, está com edições modernas e atualizadas. Elas contam com cartões de crédito nas transações, ensinando a lógica do fluxo financeiro dos bancos e dos consumidores. Nele, a criança aprende a poupar e a gastar, exercitando a lógica financeira que vai acompanhá-la no futuro.
E lembre-se: o dinheiro está ligado às nossas vidas desde que nascemos e se torna mais presente à medida que crescemos. É essencial aprender a conviver com ele equilibradamente, o quanto antes. É através da educação financeira que as crianças aperfeiçoam a sua compreensão sobre o dinheiro e desenvolvem habilidades e segurança para se tornarem mais conscientes dos riscos e oportunidades que ele traz.