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O que você, empreendedor, precisa fazer para ter direito às tão merecidas férias



Na escala de prioridades de direitos na empresa, o dono do pequeno negócio é aquele que quase sempre fica por último. Primeiro vêm os funcionários e, só se der, ele próprio. Empreender às vezes significa abrir mão da tranquilidade financeira, é verdade. Mas, com organização e planejamento, é possível garantir para si uma série de benefícios, inclusive férias e 13º.


O tão esperado período de descanso tem início quando o empreendedor começa a se organizar financeiramente para isso. Diferentemente do colaborador, que tem garantido por lei o seu direito às férias remuneradas, o empreendedor pode até parar, mas não recebe nenhum centavo enquanto isso. Portanto, as férias de todos, funcionários e empreendedor – e o 13º também-, devem estar previstas desde o primeiro dia do ano no orçamento da empresa.


Essa é uma dica simples, mas que passa desapercebido por muitos empreendedores. É daí que vem o sufoco do fim de ano, quando se tem que pagar o 13º e acertar todas as contas do negócio. A falta de previsão orçamentária para despesas que acontecem todo ano é a responsável pela tensão que acompanha os meses de novembro e dezembro, que, infelizmente, ainda faz muitas vítimas entre os pequenos empresários.


Com a tranquilidade de que haverá dinheiro suficiente para remunerar as férias de todos, é possível se preocupar com outros aspectos relacionados ao próprio período de descanso. Um deles é a escolha de um período com menor demanda de trabalho para as férias. Também é importante garantir que a sua ausência não vai prejudicar o faturamento da empresa. Se o comprometimento for inevitável, mais fundamental ainda se torna a previsão orçamentária. Certamente será preciso aumentar a reserva destinada às férias nos outros meses do ano.


Preparar os colaboradores e especificar os que vão te substituir na sua ausência é outro fator crucial. Deixe bem claras as tarefas de cada um e o que fazer em cada situação específica. E, claro, tente se desconectar da empresa quando as férias, enfim, chegarem. Avise também aos clientes e fornecedores. Apresente o seu substituto e informe de quantos dias será o afastamento. Todos são capazes de entender que o seu descanso é justo, legítimo e necessário.


Por fim, deixe todas contas pagas ou programadas, e se organize para que nenhuma decisão importante tenha que ser tomada nesse período. Se preciso, conte com a ajuda de uma consultoria financeira para garantir que nada fugirá do controle não só nas suas tão merecidas férias, mas durante todo o ano.

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