Como usar o 13º salário para empreender
Nem só para fazer compras, pagar contas de começo de ano, saldar dívidas e reforçar a poupança serve o 13º salário. O pagamento pode ser usado também para empreender, ajudando a fazer com que 2017 comece para você de um jeito bem diferente: sendo dono do próprio negócio.
Neste sentido, o 13º é melhor aproveitado quando o empreendedor já domina a atividade na qual pretende apostar e quando ela não depende de um ponto comercial para se desenvolver. Exemplos disso são a produção de objetos artesanais sob encomenda, oferta de aulas particulares dos mais variados tipos, e prestação de serviços em domicílio. Nesses negócios, o investimento inicial é pequeno, basicamente de matéria-prima e divulgação, podendo caber perfeitamente no dinheiro extra que cai na conta em novembro e dezembro.
Outra boa aposta é no mercado das startups. Elas trabalham com uma ideia inovadora, facilmente repetida e escalável, possibilitando excelentes retornos financeiros. A internet é grande aliada nessa modalidade de negócio, já que possui baixos custos de manutenção e possibilita o alcance do público alvo em larga escala.
As microfranquias também são ótimas alternativas para quem quer empreender sem gastar muito. Algumas delas demandam investimentos a partir de 5 mil reais, e podem ser abertas de casa, sem ponto comercial. Nestes casos, o recomendável é ter pelo menos o dobro do valor do investimento inicial como capital de giro e para suportar emergências.
Entretanto, o fôlego que o 13º traz não é capaz de garantir sozinho o sucesso do novo empreendimento. Antes de tirá-lo do papel, é preciso caprichar no planejamento, conhecendo a fundo as características do mercado, os concorrentes e os hábitos do consumidor. O empreendedor deve estar preparado para se dedicar bastante à nova ideia de negócio, conciliando-a, muitas vezes, com o trabalho que já tinha antes de empreender e com os compromissos pessoais.