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Entenda como funciona o cheque especial


O mundo dos negócios guarda uma série de tabus, principalmente na área financeira. Um deles é o cheque especial, tido como vilão número um das empresas, especialmente as de pequeno porte. De fato, o ideal é mesmo não precisar fazer uso dele. Esse serviço bancário tem a maior taxa de juros do mercado – mais de 315% ao ano - e é responsável por grande parte do descontrole financeiro das empresas. Mas, em situações específicas, o cheque especial pode ser um aliado do empreendedor.


Para assumir as rédeas da gestão financeira, que é o coração do seu negócio, procure conhecer os prós e contras do cheque especial. Aqui, respondemos as principais dúvidas em relação a essa modalidade de crédito para que você faça as suas escolhas de maneira consciente e responsável.


O que é o cheque especial?

É um serviço que os bancos oferecem a quase todas as pessoas físicas e jurídicas. O limite do crédito vai aumentando ou diminuindo de acordo com a “saúde” da conta bancária e a autorização do cliente. Contas com grande movimentação de dinheiro costumam ter um limite de cheque especial maior. Esse dinheiro fica disponível para uso a qualquer momento, quando não houver saldo suficiente para honrar com os compromissos financeiros estabelecidos.


Como funciona?

A grosso modo, o cheque especial vem da poupança ou dos empréstimos de outros clientes. Se você é um cliente que tem reservas de dinheiro, provavelmente parte desse valor está sendo usada para a concessão de empréstimos a outros clientes. Mas, não se preocupe. Os juros que o banco cobra por esse serviço são tão altos que não existe risco de você ficar sem o seu dinheiro ou de ele deixar de render o que deveria com os seus investimentos bancários. Inclusive, é para suprir esse risco que as taxas do cheque especial são as mais caras do mercado.


Onde as empresas erram no uso do cheque especial?

Ao lidar com o cheque especial como se ele fizesse parte do saldo bancário. Como vimos, ele é um empréstimo que custa muito caro. Utilizá-lo sem critério pode trazer muito mais prejuízo do que os motivos que o levaram a precisar dele. Um exemplo deste uso indevido é para investimentos na própria empresa. Isso demanda prazos mais longos para retorno e o cheque especial é a pior escolha que o empreendedor pode fazer. Nestes casos, o ideal é estudar, junto ao banco, outras opções de crédito que tenham o melhor custo x benefício para a sua necessidade.


Então, qual é o momento ideal para usá-lo?

Quando for preciso cobrir pequenos descontroles financeiros. Mesmo assim, a curtíssimo prazo. Antes mesmo de utilizá-lo, é preciso se programar financeiramente para quitá-lo o mais rápido possível, evitando a incidência excessiva das taxas de juros. O cheque especial também é indicado para aproveitar excelentes oportunidades de negócio, como o desconto de um fornecedor, por exemplo. Mas, é claro, desde que seja possível saldar esse empréstimo nos próximos dias. Caso contrário, o ideal é buscar outras modalidades de crédito.


Como se livrar do uso contínuo do cheque especial?

Se a dívida com cheque especial já virou bola de neve, procure o gerente do banco e negocie o seu débito. por maior que seja o valor, o banco tem mais interesse em receber parte do que foi emprestado do que ficar preso a uma dívida cada vez mais impagável. Todos os bancos têm programas de renegociação de dívidas que valem a pena ser estudados. E, para colocar ordem na casa de uma vez por todas, conte com a ajuda de uma consultoria financeira. Um especialista saberá estudar o seu caso e propor intervenções pontuais que podem te livrar, definitivamente, da dependência dos cheques especiais.



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